Oncologia,

Grupo de  Órbita e

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Hemangioma da coroideia

 

Oncologia

 

Tumores intra-oculares

 

Hemangioma da coroideia

 

É um tumor benigno que é constituído por vasos sanguíneos anormais, quase sempre unilateral, normalmente circunscrito, de etiologia desconhecida, normalmente diagnosticado na idade adulta quando comece a dar sintomas. É o tumor vascular mais frequente da coroideia.

Aparece como uma massa vermelho alaranjada na metade posterior da coroideia. Os vasos anormais permitem a saída de líquido, que ao acumular-se sob a retina da região macular, provoca alterações da visão. Se é em grande quantidade pode mesmo provocar descolamento da retina.

O diagnóstico é feito por fundoscopia, por meios auxiliares de diagnóstico:

- A Ecografia que revela massa coroideia sólida, placoide ou ovóide, de alta reflectividade interna. A ecografia Doppler, revela intensa circulação interna difusa, sem se definirem grandes vasos individuais, padrão este que é característico dos hemangiomas, e não observável nos melanomas. Também não há escavação coroideia.

- A Angiografia, que demonstra hiper-fluorescência dos vasos sanguíneos do tumor na fase pré-arterial e impregnação difusa nas fases tardias.

- A Ressonância Magnética, em que o hemangioma geralmente difere dos outros tumores intra-oculares por ser hiperintenso em T1 em relação ao vítreo e iso-intenso em T2, ao passo que a maioria dos outros tumores intra-oculares são hipo-intensos em T2.

Só necessitam de tratamento os hemangiomas sintomáticos, por produção de líquido sub-retiniano. O objectivo do tratamento é parar a sua produção. O tratamento clássico é feito com fotocoagulação LASER, mas também se tratam com radioterapia, e ultimamente tem-se conseguido tratar com terapia foto-dinâmica (LASER), ou outras formas de LASERterapia, como a Termoterapia Trans-Pupilar (TTT).

 

CPC

    Hemangioma da coroideia do polo posterior do olho esquerdo, de uma mulher.

    Aspecto da ecografia Doppler (power Doppler), que revela intensa circulação interna.

 

     Hemangioma da coroideia pouco elevado do polo posterior do olho direito, de um homem de 50 anos de idade, difícil de  ver à observação do fundo do olho, mas facilmente identificável pela ecografia e pela Ressonância Magnética, aqui em ponderação T1, com sinal hiper-intenso em relação ao vítreo, e com grande captação de contraste.

     Apesar de ter realizado tratamento com feixe de protões, mantém a visão de 100% passados 10 anos.

 

 

 

 

     Hemangioma da coroideia do polo posterior do olho esquerdo, de uma mulher de 43 anos de idade.

     Aspecto angiográfico e ecográfico.

 

     Hemangioma da coroideia do olho esquerdo, de um homem.

     Aspecto angiográfico e ecográfico.

 

 

    Hemangioma da coroideia do olho direito, de um homem.

     Aspecto da angiografia e da ecografia Doppler.

 

     Hemangioma da coroideia do quadrante temporal do olho direito, de um homem.

     Aspecto da ecografia.

 

     Hemangioma da coroideia do olho direito de um homem.

     Aspecto angiográfico e ecográfico.

 

 

Tratamento dos tumores intra-oculares

 

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