Oncologia,

Grupo de  Órbita e

                  Oculoplástica

Tratamento

 

Oncologia

Tumores intra-oculares

Tratamento dos tumores intra-oculares:  

Radioterapia:     Braquiterapia, Radioterapia com feixe de protões, Radioterapia estereotáxica

Cirurgia:                Excisão trans-escleral, excisão trans-retiniana, Enucleação, Exenteração

Crioterapia

Termoterapia Trans-Pupilar (TTT)

Terapêutica Foto-Dinâmica

Quimioterapia

Radioterapia

Braquiterapia (Tratamento com colocação de fonte radioactiva perto, ou no próprio do tumor)

Este tipo de tratamento está principalmente indicado para alguns casos de melanomas da coroideia, alguns melanomas da conjuntiva, retinoblastomas, hemangiomas da coroideia, e alguns tumores metastáticos de origem extra ocular. É o tratamento mais frequente para os melanomas da coroideia.

Exige a colaboração estreita entre o oncologista ocular e o radioterapeuta. Permite que uma alta dose de radiação seja libertada numa pequena área, em poucos dias.

A radiação é administrada por meio de uma placa, com uma superfície côncava radioactiva (que se encosta à superfície exterior do globo ocular), e uma superfície convexa protectora, que impede a irradiação dos tecidos adjacentes.

Este tratamento implica uma primeira cirurgia (sob anestesia geral), para determinação do local correspondente ao tumor, e colocação da placa radioactiva, bem como de uma segunda operação (sob anestesia geral ou local), para retirar a placa, um a seis dias após a primeira cirurgia, quando já tenha sido libertada a dose apropriada de radiação.

Podem ser usadas placas de Ruténio-106 (para tumores com espessura até 5 mm), ou placas de Iodo-125 (para tumores com espessura até 9 mm).

Esta radiação só tem efeito local, e enquanto está colocada a placa. Uma vez removida, deixa de haver material radioactivo.

 

Radioterapia com feixe de protões

Este modo de tratamento é usado quando não é conveniente usar a braquiterapia, o que ocorre com os pequenos melanomas junto do nervo óptico, alguns hemangiomas da coroideia, melanomas da íris, e alguns grandes melanomas intra-oculares.

Este tratamento implica uma cirurgia (sob anestesia geral), para suturar 4 ou 5 marcadores de tântalo à esclerótica, na zona correspondente às margens do tumor, uma preparação do tratamento, e quatro dias de sessões de tratamento.

 

 

Cirurgia

 

Enucleação: Consiste na remoção do globo ocular, e está indicada quando há poucas hipóteses de conservar um olho útil e quando o risco de complicações é grande. Infelizmente, com a enucleação, também se perde a visão desse olho. Com o tempo, a maioria dos doentes são capazes de fazer todas as coisas que estavam habituados a fazer antes de perder o olho.

É realizada sob anestesia geral. O globo ocular enucleado é substituído por um implante esférico, ao qual são suturados os músculos óculo-motores, para que a prótese ocular ("olho de vidro") se mova com o outro olho. No final da operação pode ser colocado um conformador conjuntival transparente, semelhante a uma lente de contacto rígida, para preparar o local para a colocação da prótese, que pode ser colocada 2 a 3 semanas após a cirurgia.

 

Exenteração: Em situações muito raras e extremas, é necessário remover não só o olho, mas também as estruturas vizinhas e até as pálpebras. Pode ser fabricada uma prótese especial para o efeito.

 

 

Crioterapia

 

Termoterapia Trans-Pupilar (TTT)

 

Terapêutica Foto-Dinâmica

 

Quimioterapia

 

Videos

 

ATENÇÃO: Os videos apresentados são feitos para oftalmologistas.

Podem conter imagens chocantes para o público em geral.

 

Implante de Allen: Técnica e resultados

João Cabral, Isabel Prieto, Paulo Kaku, Fernando Vaz, João Rodrigues, F. E. Esperancinha

Resumo:

     Objectivos: Descrever a técnica de colocação de implante de Allen, os cuidados a ter e as possíveis complicações.

Material e métodos: Foram colocados doze implantes de Allen em doentes enucleados por tumores intra-oculares (melanoma e retinoblastoma) ou phthisis bulbi dolorosa.

Resultados: São descritos e ilustrados os resultados obtidos, quanto ao aspecto anatómico e de motilidade.

Conclusões: Apesar de se terem vindo a propor novos tipos de implante (integrados ou não), o clássico implante de Allen continua a ser uma solução actual, de fácil aplicação, com poucas complicações, e de resultados satisfatórios.

   Apresentado:

   ► no XLV Congresso Português de Oftalmologia

       no Funchal, Novembro de 2002,

       onde foi vencedor do Prémio SPO – Melhor vídeo.

   ► no XLVII Congresso Português de Oftalmologia

       em Viseu, Dezembro de 2004.

 

 

 

Trabalho publicado

 

Implante de New-Allen: uma escolha possível

        Mara Ferreira, J Cabral, B Feijóo, A S Silva, N Amaral, F Esperancinha

    Publicado na Revista da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia,       Artigo em PDF

    Vol. XXX, n.º 6, pág 265-268, Novembro-Dezembro de 2006

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