Oncologia,

Grupo de  Órbita e

                  Oculoplástica

Melanoma da íris

 

Oncologia

 

Tumores intra-oculares

 

Melanoma da íris

 

      O melanoma da íris é uma neoplasia maligna melanocítica originada no estroma da íris. São cerca de 5% de todos os melanomas da úvea. Tem uma predilecção pela raça branca, e cerca de 80% dos casos localizam-se na porção inferior da íris. Podem ser circunscritos, difusos, em tapioca ou trabeculares (em anel), de pigmentação variável, e mesmo amelanóticos.  Assim como o nevo da íris, o melanoma pode provocar alteração do contorno da pupila (corectopia).

 

     Melanoma circunscrito da porção inferior da íris, fazendo contacto com o endotélio da córnea, de uma mulher, antes e depois da excisão.

 

    Melanoma circunscrito da porção inferior da íris, em contacto com a córnea, ricamente vascularizado, de um homem de 27 anos.

 

     Melanoma difuso da porção inferior da íris de um rapaz de 8 anos de idade, de pele e olhos claros. Após 6 meses da primeira observação (suspeita de nevo devido à pouca idade), constatou-se crescimento da lesão, com atingimento e distorção do bordo pupilar. Foi tratado com feixe acelerado de protões (forma de radioterapia).

 

 

     Melanoma da íris, de um homem de 48 anos de idade, com catarata, antes e depois de dilatação pupilar.

 

     Melanoma da porção inferior da íris, de uma mulher de 83 anos de idade.

 

    Melanoma circunscrito da porção superior da íris de um homem de 40 anos de idade, com grande crescimento em 4 meses.

 

 

Tratamento dos tumores intra-oculares

 

Videos

 

ATENÇÃO: Os videos apresentados são feitos para oftalmologistas.

Podem conter imagens chocantes para o público em geral.

 

Lesões pigmentadas da íris: o que fazer

            João Cabral, Mara Ferreira, Bernardo Feijóo, Isabel Prieto, F. Esperancinha

Resumo:

Introdução: Quando nos deparamos com uma lesão pigmentada da íris, a principal atitude a tomar é fazer o diagnóstico diferencial entre lesão benigna e lesão maligna, pois a nossa actuação vai ser muito diferente.

Objectivos: Este vídeo pretende ilustrar diferentes lesões pigmentadas da íris, os meios empregues para o seu diagnóstico diferencial, bem como o resultado de alguns procedimentos cirúrgicos.

Material e métodos: Vários doentes com lesões pigmentadas da íris, desde as simples efélides, os múltiplos nevos, até vários melanomas da íris, bem como outras lesões pigmentadas que simulam o melanoma da íris.

Resultados e conclusões: Apesar da grande maioria das lesões pigmentadas da íris serem benignas, temos de as vigiar com regularidade, pois podem transformar-se em malignas. Sempre que se tratam de lesões mais suspeitas a vigilância deve ser mais apertada, e quando parece não haver dúvida de se tratar de uma lesão maligna, deve proceder-se ao tratamento o mais cedo possível.

   Apresentado:

   ► no XLVII Congresso Português de Oftalmologia,

        em Viseu, Dezembro de 2004,

        onde foi vencedor do Prémio SPO – Melhor vídeo.

   ► no XLVIII Congresso Português de Oftalmologia,

        em Cascais, Dezembro de 2005,

   ► no Congresso Mundial de Oftalmologia,

        em S. Paulo, Janeiro de 2006.

 

Lesões pigmentadas da íris: uma maneira de operar

João Cabral,  Isabel Prieto,  Filomena Ribeiro,  Mara Ferreira, Bernardo Feijóo, F. Esperancinha

Resumo:

Introdução: Até provar o contrário, uma lesão pigmentada da íris é sempre suspeita. Daí que tenhamos que ter atitudes talvez mais agressivas, para proceder ao seu diagnóstico definitivo e tratamento, se necessário.

Objectivos: Ilustrar a remoção de uma lesão pigmentada da íris, através de iridectomia sectorial.

Material e métodos: Homem de 39 anos de idade com lesão pigmentada no quadrante inferior da íris OD, desde há longa data, mas que refere crescimento recente, e em que foi proposta a remoção cirúrgica através de iridectomia sectorial seguida de iridoplastia, tudo realizado por pequena incisão.

Resultados e conclusões: Nem sempre o que parece é: corremos sempre o risco de ser agressivos de mais para as lesões benignas, ou deixar avançar lesões malignas pensando que não o são. Neste caso optámos pela primeira atitude, e obtivemos bons resultados estéticos e funcionais.

   Apresentado:

   ► no XLVII Congresso Português de Oftalmologia,

       em Viseu, Dezembro de 2004.

   ► no XLVIII Congresso Português de Oftalmologia,

       em Cascais, Dezembro de 2005.

   ► no Congresso Mundial de Oftalmologia,

       em S. Paulo, Janeiro de 2006.

 

 

Trabalhos publicados

Nevus atípico ou melanoma da íris?

S Alves, S Pina, R Azevedo, M Bernardo, J Cabral, I Prieto

    Publicado na Revista da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia,     Artigo em PDF

    Vol. 35, n.º 3, pág 283-286, Julho-Setembro de 2011

 

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